A McKinsey & Company, firma global de consultoria estratégica, divulgou os resultados da sua última pesquisa sobre diversidade no ambiente corporativo. Além das conclusões, o relatório completo do Delivering Through Diversity traz sugestões de como as organizações podem criar melhores estratégias de inclusão para mulheres e minorias.
Investir em justiça social pode trazer, também, vantagens competitivas. É o que mostra o evidente impacto positivo da diversidade no desempenho financeiro das instituições, detalhado pelo estudo.
Diversidade de gênero e desempenho financeiro
A pesquisa original, usando dados de 2014, apontava que as empresas com diversidade de gênero em suas equipes executivas – onde a maior parte das decisões estratégicas e operacionais são tomadas – eram 15% mais propensas a ter uma rentabilidade acima da média do que as outras. De acordo com os dados de 2017, esse número aumentou para 21%.
Além disso, as empresas com mais diversidade de gênero têm 27% mais chances de superar as outras em relação à criação de valor à longo prazo.
Ainda segundo o estudo, as instituições que superam o desempenho financeiro médio são as que têm mais mulheres em funções de diretoria.
Outro relatório da companhia, Women in the Workplace 2017, no entanto, mostrou que as mulheres estão sub-representadas nestas funções. Já as mulheres negras, segundo o Delivering Through Diversity, não só estão sub-representadas, como têm um caminho mais difícil até se tornarem CEOs.
Diversidade étnica e desempenho financeiro
Para analisar a relação da diversidade étnica com o desempenho financeiro, a McKinsey estudou diferenças raciais e culturais em seis países.
Os dados indicam que as empresas com maior diversidade étnica, em suas equipes executivas, têm 33% mais propensão à rentabilidade. Em 2014, este número era de 35%.
Assim como o estudo de 2014 mostrou, as empresas com menos diversidade étnica e de gênero continuam sendo menos lucrativas. Atualmente, elas são 29% menos propensas à rentabilidade do que as outras.
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