O Cavalhódromo de Pirenópolis já se prepara para abrigar as tradicionais Cavalhadas 2023, cuja data está programada para os dias 28, 29 e 30 de maio. A partir desta segunda-feira (13), o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e em parceria com a Prefeitura de Pirenópolis, promove adequações na estrutura do espaço para receber o público com toda segurança.

O Cavalhódromo está interditado pelo Corpo de Bombeiros desde setembro de 2021 por conta de problemas na estrutura do espaço, que terá as rampas e escadas removidas para dar lugar aos camarotes móveis neste ano. Laudos produzidos por engenheiros constataram que esses locais estavam em avançado estado de degradação, gerando riscos consideráveis ao público que frequenta a festa.

“O Estado age para que as pessoas possam retornar ao Cavalhódromo com segurança e qualidade. Nesta segunda já começamos a retirada das estruturas condenadas que vão dar lugar aos camarotes móveis que têm toda a segurança necessária para o público curtir a festa sem medo”, adiantou a secretária interina de Estado da Cultura, Yara Nunes.

Estrutura
Além de trazer segurança ao público da festa, a readequação do Cavalhódromo também vai propiciar mais conforto com a disponibilização de banheiros de contêiner, ao invés dos químicos, que eram utilizados nas outras edições do evento. A montagem dos novos camarotes deve seguir o modelo já adotado no município e não prejudicará o tamanho do campo e nem atrapalhar a encenação da batalha entre mouros e cristãos.

“Respeitaremos a mesma quantidade de camarotes, não haverá redução no número deles. Tudo foi conversado com os cavaleiros e a estrutura está sendo readequada em parceria com a prefeitura e secretaria de Cultura de Pirenópolis”, garante Yara.

Após a realização das Cavalhadas 2023, a Secult promoverá uma reforma total no espaço. “É uma estrutura muito grande, não teríamos tempo hábil para terminar as obras antes das Cavalhadas deste ano e, por isso, optamos por iniciar o restauro total após as festividades, garantindo que essa importante manifestação cultural seja realizada em seu local habitual”, reforça Yara Nunes.