O padre Jesus Flores, de 88 anos, morreu de Covid-19 na noite de sábado (11), em Goiânia. Ele estava internado na UTI de um hospital em estado gravíssimo. O sacerdote já tinha tomado a vacina contra a doença, mas tinha problemas cardíacos. Ele era sacerdote há 62 anos e também atuava como jornalista.
Além do missionário redentorista, outros quatro padres que convivem na casa paroquial do Santuário Basílica de Trindade também estão com coronavírus. Eles ainda estão em recuperação, a maioria com sintomas leves.
Nenhuma vacina oferece proteção de 100% contra doenças, mas todas reduzem o risco de infecção, hospitalização e morte, principalmente depois da segunda dose.
É importante lembrar que vacinas funcionam, mas não são infalíveis. Ainda assim, apesar de a probabilidade de infecção após a vacina ser pequena, quanto mais a doença estiver circulando, maior é o risco de o imunizante falhar. Por isso a necessidade de vacinar o maior número de pessoas possíveis o quanto antes.
Em um comunicado nas redes sociais, a Associação Filhos do Pai Eterno e o Santuário Basílica lamentaram o falecimento e dissera quem Jesus Flores “se tornou uma figura de destaque na evangelização e na divulgação da devoção ao Divino Pai Eterno”.
Nascido em 11 de março de 1933, Jesus Flores se tornou padre em janeiro de 1959. Na comunicação, trabalhou na Rádio Difusora e na TV Pai Eterno.
O prefeito de Trindade, Marden Júnior, decretou luto oficial de três dias na cidade, conhecida como Capital da Fé.
O governador Ronaldo Caiado divulgou uma mensagem de pesar pela morte do sacerdote. “Padre Jesus Flores se constituiu, ao longo de décadas, como referência nas análises das conjunturas políticas em nível local e nacional, sendo muito respeitado por suas opiniões sempre imparciais, lúcidas, equilibradas e com grande conhecimento dos temas avaliados”, disse.
Em sua homenagem, Caiado destacou ainda que o sacerdote “sintetiza a biografia dos grandes homens que fizeram a diferença, ao propagar conceitos que foram fundamentais na luta por uma sociedade democrática, consubstanciada nos conceitos da paz, harmonia e bem-comum”.