A cidade de Faina decretou situação de calamidade pública após todos os moradores ficarem sem água, segundo informações da prefeitura. Ao g1, o prefeito Paulinho Vieira (PDT) explicou que o caso aconteceu depois do Rio Peixe praticamente secar e não ser mais possível bombear água para a estação de tratamento.

“Nosso Rio do Peixe veio praticamente a secar, principalmente no ponto em que é feita a captação da água para o tratamento. Infelizmente a cidade colapsou”, lamentou o prefeito à TV Anhanguera.

Ao g1, prefeito ainda falou que já previa a situação e há uma semana faz campanha de racionamento. Destacou ainda que está em contato com a Defesa Civil e que caminhões-pipa devem chegar na cidade a partir desta quinta-feira (10). Ele ainda pontuou que outras cidades vizinhas estão contribuindo para ajudar a população da cidade.

Colapso em Faina


Ao g1, o prefeito Paulinho Vieira detalhou que a captação de água do rio está impossibilitada desde quarta-feira (9). Ele ainda explicou que quase toda a cidade é abastecida pelo Rio Peixe, tendo apenas um bairro, o setor Parque das Rosas, que é abastecido por três poços artesianos. No entanto, segundo ele, esse local também amanheceu sem água nesta quinta-feira.

O documento que decreta o estado de calamidade pública considera o desabastecimento de água na cidade causado pela chuva e o risco de prejuízo a toda a população local.

“O acesso a água potável e ao saneamento básico é um direito humano essencial, é prioridade como um bem essencial a vida”, diz o decreto.

Com o estado de calamidade, o Poder Executivo da cidade fica autorizado a “lanãr mão” da legislação vigente para tentar resolver a situação. Inclusive, com o requerimento do “uso de reservatórios e locais particulares detentores de mina d’água, para reforço no abastecimento de água da cidade, interligando referidos reservatórios na rede de abastecimento de água do município”.

À TV Anhanguera, um morador revelou que os moradores estão tendo que buscar água em galões em pequenos poços que ainda restaram do Rio Peixe.

“Muita gente está buscando água em galões, baldes, até em carrinho de mão e isso causa um transtorno muito grande para a população, porque essa água que busca mal dá para lavar vasilhas”, disse.

G1 Goiás