Jogadora e comissão técnica não falaram com a imprensa após os trabalhos, em um município vizinho a Montpellier (sul da França).
Ausente na vitória da equipe sobre a Jamaica, no último domingo, por causa de uma lesão na coxa esquerda, Marta correu, fintou e até entrou em bolas divididas em um coletivo com as que ficaram no banco ou só entraram no segundo tempo. Durante a atividade, fez dois gols, o primeiro deles após cinco chutes consecutivos.
Nem ela, nem a comissão técnica falaram com a imprensa após os trabalhos, em um município vizinho a Montpellier (sul da França). Até aqui, Marta só vinha fazendo treinos físicos leves, em separado das colegas, ou exercícios muito leves com bola.
Na quinta (13), às 18h (13h no Brasil), as brasileiras enfrentam as australianas, sextas do mundo, mas derrotadas na rodada de abertura pelas italianas (que ocupam o 15º lugar no ranking da Fifa).
“Virou um clássico. Sabemos da dificuldade que vai ser, ainda mais porque a Austrália precisa vencer”, disse a atacante Andressa Alves, nesta terça.
Ela lembrou que a seleção da Oceania eliminou o Brasil em 2015, nas oitavas de final da última Copa -por outro lado, saiu da Olimpíada do Rio, em 2016, por obra das brasileiras. “A Marta é muito importante para a gente, é um dos pilares da equipe, com a [meia] Formiga e a [atacante] Cristiane. Vê-la com confiança, com sangue no olho, como no treino de hoje, dá um alívio. Ela faz a diferença, aumenta nossas chances de gol”, afirmou Alves.
Para ela, jogar em Montpellier tem um significado especial, pois foi no clube da cidade que a atleta, hoje no Barcelona, fez sua estreia no circuito europeu de clubes. Apesar do status da equipe local, uma das pioneiras no futebol feminino, a venda de ingressos para as partidas no estádio Mosson (cinco, no total) tem sido morna. Segundo a imprensa francesa, até aqui, 11.600 entradas foram comercializadas, em média, por jogo. A arena pode acolher 21 mil pessoas.
Fonte: Folhapress