Sly Stone, o cantor e compositor pioneiro do funk americano com a banda Sly and the Family Stone nas décadas de 1960 e 1970, morreu aos 82 anos nesta segunda-feira (9), nos Estados Unidos.
De acordo com comunicado da família, ele morreu “pacificamente, cercado por seus três filhos, seu melhor amigo e sua família estendida”, por causa de uma doença pulmonar obstrutiva crônica e outros problemas de saúde.
“Sly foi uma figura monumental, um inovador revolucionário e um verdadeiro pioneiro que redefiniu o panorama da música pop, do funk e do rock.”
À frente da Sly and the Family Stone, uma banda com membros de diferentes gêneros e etnias, lançou uma série de discos que revolucionaram a música entre os anos 1960 e 1970, como “A whole new thing” e “There’s a riot goin’ on”.
Entre os hits mais conhecidos estão “Everyday people e “Dance to the music”. Com o grupo, entrou para o Hall da Fama do Rock em 1993.
Em 2025, Sly foi tema do documentário “Sly lives! (aka the Burden of Black Genius)”, dirigido pelo músico Questlone.
“Uma das citações mais fortes do filme é que Sly criou o alfabeto que ainda usamos para expressar música. Ele foi o primeiro a tirar proveito de ser um músico caseiro, da gravação multipista, do wah-wah, da bateria eletrônica e de fazer tudo sozinho”, afirmou Questlone à revista “Variety”.
“Elogiamos Stevie Wonder e Prince por essas coisas, mas Sly foi o pioneiro. Ele também reviveu o hip-hop sozinho com todos os samples que criou.”
G1