Novo Ministro da Educação, Abraham Weintraub, tomou posse nesta terça-feira (9) em cerimônia no Palácio do Planalto.
O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, sucessor do demitido Ricardo Vélez Rodríguez, afirmou nesta terça-feira (9) durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto que não é um “radical” e que tem “capacidade de gestão para entregar resultados”.
Abraham Weintraub foi anunciado como novo ministro nesta segunda-feira (8) pelo presidente Jair Bolsonaro, após uma sucessão de crises na pasta durante a gestão de Vélez Rodríguez. Segundo o presidente, havia um problema de gestão no ministério e estava “bastante claro” que não estava “dando certo”.
“Tenho capacidade de gestão para entregar o resultado”, declarou. “Não falo isso para me vangloriar. Dificilmente falo com a imprensa”, afirmou.
Segundo ele, “o foco é principalmente com a população, com quem está na ponta, com o pagador de impostos. Tem de entregar melhor o serviço”.
“Por que a gente tem resultados tão ruins [em educação]? Com o que a gente gasta em relação ao PIB [Produto Interno Bruto], temos de entregar mais. Os indicadores do Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes] colocam o Brasil bem abaixo da média”, declarou.
Weintraub disse no discurso de posse que o diferencial dele em relação a ministros anteriores é que não é filiado a partido político, mas um técnico, professor licenciado da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Segundo ele, de 11 ministros anteriores, 65% eram filiados a partidos.
“Eu não tenho filiação partidária. Não que eu ache errado ou certo. Eu tenho convicções políticas e elas guiam os meus passos, mas eu, Abraham, não estou acima do mandato que o presidente recebeu”, afirmou.
O novo ministro também afirmou que não é um “radical” e se definiu como alguém “de diálogo”.
“Tem gente que fala que sou muito radical. Não sou radical. Eu sou aberto ao diálogo. Enquanto você não ameaçar a vida, a integridade física de alguém, eu estou aberto ao diálogo”, declarou.
Fonte: Portal G1