A Zoom, empresa responsável pelo serviço de videoconferências que cresceu em ritmo acelerado com a pandemia do novo coronavírus, anunciou a primeira aquisição de sua história. Ela comprou a Keybase, uma companhia focada em segurança e criptografia.
A tarefa da Keybase será construir uma criptografia de ponta-a-ponta nas ligações em vídeo. Em outras palavras, isso significa que em breve a plataforma terá uma forma de privacidade em que os dados gerados pela ligação e as informações dos usuários não são armazenadas sem codificação em servidores externos, com a chave dos códigos sendo disponibilizada apenas aos envolvidos na ligação.
Entre os produtos lançados, a desenvolvedora já foi responsável por um mensageiro e um serviço de armazenamento de arquivos, o que significa que podemos ver melhorias no Zoom nesses pontos em um futuro próximo.
Correndo contra o tempo
A medida é parte do plano da Zoom de melhorar a privacidade e a proteção dos usuários em um prazo de 90 dias, estipulado a partir de abril deste ano. Ao mesmo tempo em que bombou em popularidade, chegando a 300 milhões de participantes diários em chamadas, a companhia também gerou muitas críticas pelas vulnerabilidades, a falta de privacidade e vazamentos de dados — e prometeu consertar tudo o mais rápido possível.
Os detalhes do sistema de criptografia que será adotado serão revelados em um relatório no final deste mês.