Ingressar em uma universidade de alta qualidade é o desejo de muitos estudantes brasileiros que estão prestes a terminar o ensino médio. Muitos adolescentes já entendem que este é um pré-requisito para alcançar o sucesso profissional e pessoal, junto com a fluência de um segundo idioma. Uma opção que ganhou destaque nos últimos anos, e reúne todas essas qualidades, é a de se graduar no exterior. De acordo com a Belta – Brazilian Educational & Travel Association, de todos os estudantes que deixaram o país para fazer um curso em 2016, 25% deles ingressaram em uma instituição do ensino superior. Mas como se preparar para fazer uma universidade lá fora?
Para ajudar nessa jornada o Diretor da divisão de universidades da CI Intercâmbio e Viagem, Humberto Costa, dá algumas dicas para quem pretende conquistar um diploma no exterior. A primeira recomendação é: não é bom deixar para decidir tudo no último ano do ensino médio brasileiro.
Mas não é muito cedo para eu pensar em uma universidade?
O momento ideal para que se comece a planejar uma graduação em outro país é no primeiro ano do ensino médio. “Alguns países não avaliam só o desempenho do aluno pelo histórico escolar. As aprovações muitas vezes dependem também das atividades extracurriculares do adolescente. Quanto mais cedo ele começar a pensar em fazer trabalho voluntário, projetos sociais, praticar esporte e outras atividades que enriqueçam seu currículo escolar, maiores as chances dele de aceitação”, explica Costa.
Tomar essa decisão na adolescência não é uma tarefa fácil. Mas o importante nessa fase é se preparar para deixar a possibilidade de entrar em uma universidade no exterior aberta.
Preciso ter fluência no idioma do país?
Na educação, a comunicação é essencial, então existe a necessidade de se entender o que os professores estão falando. Apesar disso, algumas universidades oferecem apoio para estudantes estrangeiros, mas o ideal é que o universitário já chegue com facilidade para se comunicar.
Como é possível participar de processos seletivos de diversas universidades e de diferentes países ao mesmo tempo, é preciso considerar uma alternativa para dar conta de tantos idiomas. O que fazer? Uma ótima solução é investir no inglês, já que ele é uma língua global e muitas universidades lecionam nela.
“Conhecer o idioma é importante para ter um bom desempenho acadêmico. O estudante pode fazer um Intercâmbio Teen durante as suas férias, ou investir no curso de idioma específico para as provas exigidas, o que ajudará no desenvolvimento da língua”, comenta o diretor.
Para os pais que já conversam com os filhos sobre o futuro profissional deles, cogitar investir no High School facilitará muito o ingresso do jovem na universidade. “Fazer o Ensino médio no exterior ajuda o adolescente não só no desenvolvimento de um segundo idioma, mas também a preparar o currículo ideal para ingressar em uma instituição fora”, completa.
Meus custos serão altos?
O universitário vai viver por um bom tempo no exterior, é preciso considerar que ele terá gastos não só com a universidade e educação, mas também com alimentação, moradia, turismo e diversão. Dependendo do país que ele escolher, ela ainda pode visitar outros países durante a graduação, o caso da Europa, por exemplo. Então, é importante calcular bem o custo de vida do destino escolhido.
“O dinheiro não deve se tornar um impedimento para fazer uma graduação no exterior. Mas é importante estar disposto a avaliar todas as possibilidades de destinos, universidades e o estilo de vida que vai seguir no país. Existem inúmeras instituições de excelente qualidade que não são do conhecimento dos brasileiros, fazer uma mentoria pode abrir um leque de novas possibilidades, que ajudará a encontrar a que se encaixe melhor no orçamento”, explica Costa.
Como resolver a parte burocrática?
Cuidar da documentação necessária pode se tornar uma dor de cabeça. Ter o acompanhamento de um profissional vai agilizar muito cada etapa do processo burocrático.
“Por exemplo, os consultores da CI ajudam a elaborar o currículo com as atividades extracurriculares, orientam na carta de recomendação, na redação “personal statement”, indicam o teste de proficiência da língua que o aluno precisa prestar, levantam toda a documentação necessária – como a comprovação de renda, e preparam o estudante para o exame padrão. Também preparamos o aluno para a entrevista, caso a instituição exija”, comenta Costa.
“O visto é um dos documentos que mais preocupa os adolescentes e as famílias. Cada país tem suas regras para emissão do documento, que ainda variam de acordo com o objetivo do viajante. Para quem pretende cursar universidade no exterior o visto de estudante é mandatório e, para isso, é necessário já estar matriculado em uma instituição do destino” explica o diretor Humberto Costa.
Ainda tem dúvidas? A 10ª Feira de Intercâmbio Teen, único evento voltado para estudantes de 7 a 17 anos no Brasil, será realizada no dia 10 de março, em São Paulo, e 13 de março, em São José do Rio Preto momento ideal para entrar em contato com mais de 50 instituições internacionais e atendimento personalizado para saber tudo sobre intercâmbio para crianças e adolescentes.
Fonte: Maxpress |