O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra disse que o leilão do 5G provavelmente deve ocorrer no mês de julho. Ele explicou, durante participação no programa A Voz do Brasil que o edital do leilão se encontra em sua última fase antes de ser publicado, que é a análise do Tribunal de Contas da União (TCU).
“A expectativa é que em meados deste ano, provavelmente no mês de julho, a gente tenha efetivamente o leilão acontecendo e a partir daí, a implantação da estrutura se inicia”, disse.
Coimbra explicou que se trata de um edital não arrecadatório, que pretende que a maior parte dos recursos advindos desse leilão sejam revertidos em investimentos. “Existem metas bastante fortes de investimentos. Por exemplo, no prazo de um ano depois do leilão, a gente vai ter todas as capitais brasileiras com 5G e a nossa expectativa é que a gente tenha todas as cidades brasileiras com mais de 30 mil habitantes obrigatoriamente com 5G até 2029”.
O secretário explicou que a tecnologia 5G não é um 4G melhorado, como ocorreu como o lançamento do 4G, que era um 3G um pouco mais turbinado. “O 5G ele traz uma diferença qualitativa em termos de aplicação e formas de uso que até então eram inimagináveis. Quando a gente olha para o Brasil hoje, para a economia brasileira, a pandemia de covid-19 implicou na transformação digital acelerada das empresas”, disse.
Coimbra explicou que muitas empresas que “não estavam, por exemplo, na internet, e que não utilizavam aplicações digitais tiveram forçadamente que partir para essas ferramentas”. “O 5G vai permitir que essa revolução econômica de transformação digital se perfaça com uma série de aplicações industriais permitindo que o Brasil cresça cada vez mais com uma produtividade do trabalho cada vez maior.”
Durante o programa, o secretário falou também das contrapartidas das empresas vencedoras, como coberturas de rodovias federais e em localidades que não tem cobertura de banda larga móvel, sobre os investimentos resultantes do 5G, as coberturas para comunidades mais remotas, sore Internet das Coisas e o uso do 5G no agronegócio.
Agência Brasil