Região Centro-Oeste é a que tem menos contaminações em todo território nacional. Goiás tem 119 infectados e 5 mortes.
De acordo com boletim do Ministério da Saúde (MS), nesta segunda-feira, 6, já existem 12.056 casos do novo coronavírus registrados no Brasil. As mortes já chegam em 553, com uma taxa de letalidade em 4,6%.
Em Goiás, já são 119 infectados e 5 mortes, segundo os dados. No Distrito Federal, unidade da federação com maior número de casos na região Centro-Oeste, são 473 e 10 mortes. A região representa 6,1% das contaminações em todo país.
No Sudeste, região com maior acometimento da doença, estão 58,4% dos casos. São Paulo é estado com maior registro da doença, com 4.866 pessoas testadas positivo para a Covid-19 e 304 óbitos. O Rio tem 1.461 casos e 71 mortes. No Nordeste, região que representa 18% das contaminações, o Ceará é o estado com mais registros da doença, com 1.013 casos e 29 mortes.
No Norte, 6,6% das contaminações no país, o Amazonas registra 532 casos da doença e 19 mortes. A região Sul tem 10,9% das infecções pela Covid-19.
“Esperamos que as pessoas compreendam a necessidade do afastamento social. Isso é temporário, não é permanente. O governo do DF é responsável pelas orientações à população. Pedimos que as autoridades locais façam análise diária de acordo com o perfil epidemiológico”, comentou o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, sobre o afrouxamento das medidas de quarentena pela população do DF.
“A experiência internacional vivida por países mais desenvolvidos que o Brasil, do Hemisfério Norte, como Estados Unidos, Itália e Estanha, são fundamentais para que o sistema de saúde se organize. Não é para impedir a transmissão. No distanciamento, o paciente é o sistema de saúde, não a pessoa. Continuaremos tendo surto de pessoas em centros de contaminações mais críticos, mas a transmissão direta sem condicionante de saúde, sem termos respiradores mecânicos e leitos em quantitativo suficiente é temerário. Os Estados e municípios estão fazendo todo esforço possível para garantir esse quantitativo”, acrescentou Oliveira.
Fonte: Jornal Opção