A cidade de Pirenópolis, a 122 km de Goiânia, está preparando para pedir o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. O município, fundado em 1727, é conhecido pela arquitetura dos seus casarões, as ruas de pedra, além das várias cachoeiras.

O reconhecimento internacional é dado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A cidade já tem o título de Patrimônio Nacional, dado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 1990.

Os casarões, feitos em estilo colonial, também fazem parte das atrações turísticas da cidade. Muitas pessoas param em frente às construções para tirar foto. Os moradores até já se acostumaram com a movimentação e seguem as regras para preservar a tradição arquitetônica.

“Não pode desmanchar, tem que ser tudo na cor original, a mesma que era. Se você for desmanchar essa casa aqui, [para construir outra] tem que ser no mesmo padrão que era”, disse o motorista José Bonifácio.

Vista aérea da cidade de Pirenópolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Vista aérea da cidade de Pirenópolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A prefeitura da cidade e o Iphan estão trabalhando juntos para fazer todo processo necessário para que Pirenópolis possa se candidatar ao título internacional da Unesco.

“Vamos fazer o inventário, levantar toda documentação, todo esse estudo sobre a cidade para que ela possa, junto com outras diversas cidades do país, concorrer a esse título de Patrimônio Mundial”, disse o secretário de Cultura de Pirenópolis, Ronaldo Félix.

A candidatura será avaliada pela Unesco e pode levar até 5 anos. “O pleito deve vir do município e nosso escritório dá todo o auxílio e orientação sobre esses passos para que haja esse pleito”, disse Juliana Luscher, responsável pelo Iphan em Pirenópolis.

Diante da possibilidade do título, moradores e turistas ficam animados. “Isso ajudaria as crianças a se conscientizarem da importância de preservar a história do nosso estado e levá-la para o mundo, para que mais pessoas possam vir conhecê-la”, disse a professora Tatiane Rodrigues.

Casarões coloniais de Pirenópolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Casarões coloniais de Pirenópolis — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

G1