A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou nesta sexta-feira (3) que seria “impossível” a aplicação das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) no Rio Grande do Sul neste domingo (5).
Ela deu a declaração depois que o governo decidiu adiar a aplicação das provas do chamado “Enem dos Concursos”.
As provas seriam aplicadas no próximo domingo (5) em 288 cidades do país. Contudo, o governo optou pelo adiamento porque parte dos candidatos do Rio Grande do Sul não teriam condições de realizar as provas.
O estado foi assolado por fortes chuvas nesta semana. Cidades foram alagadas, rios transbordaram e, até o momento, 37 mortes foram confirmadas.
O governo estadual decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal.
Na quinta-feira, o Ministério da Gestão informou que prova seria mantida, inclusive no Rio Grande do Sul. O governo, no entanto, mudou de posição nesta sexta, a dois dias da aplicação das provas.
“Em razão da calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data será anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional”, afirmou em nota o Ministério da Gestão.
‘Enem dos Concursos’
O CNU, chamado de ‘Enem dos Concursos’ centraliza em uma única prova os concursos autorizados para a seleção de servidores públicos em diferentes órgãos do governo federal. É a primeira vez que isso acontece.
No concurso, estão em jogo 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. Os candidatos podem concorrer a várias das oportunidades disponíveis pagando pagar somente uma taxa de inscrição.
As pessoas foram distribuídas em 3.665 locais de prova em 228 cidades (veja mapa acima), levando em consideração o CEP informado no momento da inscrição.
Ao todo, serão 75.730 salas para aplicação do exame. Segundo o governo federal, 94,6% dos candidatos farão as provas em um endereço até 100 km de distância de onde mora.
G1