Equipes da Central de Fiscalização Covid-19 da Prefeitura de Goiânia flagraram de festas clandestinas em chácaras e boates a aglomerações em bares da capital no final de semana. Destaque para boate no Setor Marista, fechada com 500 participantes, além de uma festa com quase 200 pessoas no Parque Bom Jesus.

Somente na noite de sexta-feira (30/04), foram verificadas nove denúncias de aglomeração e poluição sonora em bares e boates, festas ou eventos clandestinos, além de funcionamento após o horário permitido. Ao todo, foram aplicados 10 autos de infração, duas interdições e uma intimação fiscal. Ainda, 26 pessoas sem máscara foram identificadas e autuadas pela Guarda Civil Metropolitana.

O funcionamento de boates, danceterias, casas noturnas e de shows continua proibido na capital. Ainda assim, na noite de sexta-feira, equipes da Central flagraram estabelecimento no Setor Marista em plena atividade com 469 pessoas em seu interior. Apesar de autuada e fechada, a boate voltou a funcionar no do seguinte resultando
na condução do proprietário pela Polícia Militar por crime de desobediência.

Ainda na sexta, um bar também no Marista foi autuado por produzir música ao vivo sem autorização, além de intimação fiscal da Vigilância Sanitária por desrespeito aos protocolos sanitários. No Parque Bom Jesus, festa com som automotivo foi encerrada por aglomerar 172 pessoas, a maioria jovem e sem máscara, resultando, ao organizador, autuações pelas três áreas da Central, além daquelas dispensadas aos usuários sem máscara.

No sábado, mais fechamentos, incluindo outro bar no Setor Marista, que, segundo relatos, desrespeitava os protocolos sanitários e capacidade máxima de ocupação. Outros estabelecimentos reincidentes foram autuados e fechados no Anel Viário, Jardim Europa e Jardim Atlântico. À noite, novos flagrantes em eventos clandestinos, cujas denúncias foram recebidas pelo aplicativo Prefeitura 24horas, 161 da Amma e 153 da GCM.

“O final de semana tem sido de muito trabalho para as equipes de Fiscalização, que flagram profundo desrespeito às determinações municipais e, consequentemente, à vida. Sem essa cooperação não conseguimos vencer a pandemia, precisamos pensar no outro, naqueles que estão retomando as atividades com responsabilidade”, afirma Jadison Tavares, coordenador da Central de Fiscalização.

Lembrando que a multa prevista para os locais flagrados e autuados é de R$ 4.908,30. Os gerentes e proprietários podem, ainda, ser presos em flagrante por infração aos artigos 268 e 300 do Código Penal. Os trabalhos da Central de Fiscalização seguem neste domingo e a população pode fazer denúncias através dos canais acima citados.