O Tribunal de Contas do Município (TCU) determinou que a Prefeitura de Goiânia não feche 50 bibliotecas que seriam transformadas em salas de aula em escolas municipais da capital. Segundo a administração municipal as bibliotecas não estariam sendo usadas e o objetivo seria ampliar o número de vagas nas unidades de ensino.
O conselheiro Francisco José Ramos considerou que a medida da prefeitura vai contra a lei que estabelece a universalização das bibliotecas em escolas. A regra determina que todas as unidades tenham bibliotecas com pelo menos um livro para cada aluno matriculado.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que as bibliotecas não serão fechadas, mas que para 2023 a proposta “é o remanejamento de algumas salas de leitura, uma vez que os projetos de incentivo à leitura devem ser fomentados em todos os espaços escolares”.

O comunicado diz ainda que representantes da secretaria vão ser reunir com técnico s do TCM para apresentar o planejamento pedagógico e mostrar que o município já cumpre todo conteúdo da decisão. Por fim, apontou que segue investindo em livros para distribuir nas escolas como forma de incentivar a leitura.

A decisão do TCM atende um pedido do vereador Mauro Rubem (PT). O político argumentou que é necessário ampliar o número de vagas nas escolas, mas construindo novas unidades, não desativando bibliotecas.

G1 Goiás