O comitê de crise instituído pela prefeitura de Goiânia para o enfretamento do novo coronavírus já considera estudar uma flexibilização do comércio, provavelmente, a partir de junho. “Antes a chance era zero, mas agora existe essa vontade de analisar a situação criteriosamente”, explica o líder do prefeito na Câmara, vereador Wellington Peixoto (DEM).

“A secretária [Fátima Mrué] já pediu estudos e analisa as propostas de reabertura enviadas por vários setores”, diz o vereador. Além dos estudos feitos pelo comitê, vários segmentos já apresentaram propostas de como pretendem trabalhar, entre eles galerias da Região da 44, camelódromos, bares, restaurantes e clubes.

A ideia do comitê é acompanhar os resultados do escalonamento que começa a valer a partir desta quarta-feira e o número de casos para estudar o retorno gradual das atividades. “A secretária ficou mais sensível ao tema, mas claro que seria uma flexibilização gradativa e responsável”, observa Peixoto.

Ainda hoje o decreto de escalonamento deve passar por algumas mudanças pedidas por alguns setores e acatadas pelo prefeito, a exemplo do horário de abertura dos consultórios médicos. Outros segmentos também pediram revisão e podem ser contemplados.

Para Peixoto, a abertura do diálogo foi possível após o sinal verde do governador Ronaldo Caiado (DEM) para que prefeitos possam tomar decisões embasadas em critérios técnicos e com autonomia. O parlamentar ressalta que defende a reabertura, por exemplo, das academias.

“As pessoas estão nas praças e nas ruas, sem observar todos os cuidados necessários. Dentro das academias, tudo será feito de acordo com as normas estabelecidas e os donos vão fiscalizar até para continuarem funcionando. Acredito que a reabertura gradual é o melhor caminho, estamos apenas prorrogando a curva na capital”, encerra Peixoto.

Jornal Opção