Um dos autuados em flagrante é professor em uma escolinha de futebol infantil em Catalão.

Na segunda etapa de uma operação que, em outubro do ano passado, culminou com 28 autuações em flagrante, 10 pessoas foram presas nesta quarta-feira (14), em Goiás, suspeitas de armazenar e compartilhar imagens pornográficas de crianças e adolescentes. Um dos presos é professor em uma escolinha de futebol infantil na cidade de Catalão. Em um trabalho que começou antes das 7h, agentes da Delegacia Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC) cumpriram nesta quarta (14) em Goiânia, Senador Canedo, Campos Verdes, Catalão e Aparecida de Goiânia, 18 mandados de busca e apreensão.

Vários dos suspeitos que estavam sendo investigados há quatro meses, segundo a Polícia Civil, foram flagrados no momento em que compartilhavam imagens pornográficas de menores, fato que culminou com 10 autuações em flagrante. “A rede de compartilhamento destes pedófilos é uma só e hoje nós temos plenas condições de identificar quem guarda e quem distribui essas imagens. Tanto é que havíamos feito uma operação no ano passado, com 28 prisões em flagrante e agora estamos autuando mais 10, pelo mesmo crime”, destacou a delegada Sabrina Lélis, titular da DERCC.

(Foto: divulgação/PC)

No celular (foto abaixo) de um dos suspeitos desta segunda etapa, os policiais encontraram conversas de Whatsapp onde alguns membros do grupo demonstram preocupação com uma operação desencadeada no último mês de março, que teve como alvo a prisão de pedófilos. Os presos nesta segunda fase da Operação “Meu Zeloso Guardador” responderão inicialmente por compartilhamento, que tem pena de reclusão de até seis anos; e armazenamento, crime que pode culminar em até quatro anos de cadeia.

(Foto: divulgação/PC)

Os nomes dos presos não foram divulgados, mas a titular da DERCC confirmou que um deles é professor em uma escola de futebol infantil em Catalão. Com os celulares, pen drives, CDs, computadores, e HDs que foram apreendidos, a polícia vai investigar agora se alguns dos presos também produziam vídeos e fotos pornográficos com menores, o que pode aumentar a pena para até 15 anos de reclusão, já que, neste caso, o crime é de estupro de vulnerável.

(Foto: divulgação/PC)

Fonte: Mais Goiás