O governo dos Estados Unidos disse nesta terça-feira (14) não ter indícios, até agora, de que os três últimos objetos voadores avistados no céu do país e derrubados pelas Forças Armadas norte-americanas no último fim de semana pertençam ao governo chinês.

Ainda de acordo com o governo americano, existe a possibilidade de que os objetos voadores não identificados tenham objetivos comerciais.

Os objetos que foram derrubados são os seguintes:

  • 4 de fevereiro: um balão chinês supostamente usado para espionagem;
  • 10 de fevereiro: um objeto do tamanho de um carro enquanto voava sobre o Alasca;
  • 11 de fevereiro: um objeto cilíndrico no Canadá;
  • 12 de fevereiro: um objeto em forma octagonal em um lago na fronteira entre EUA e Canadá.

John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, disse a repórteres que os Estados Unidos ainda não tinham um entendimento da origem dos três objetos.

Kirby afirmou que haverá mais informações se e quando os destroços puderem ser coletados, mas que as partes estão em áreas de difícil acesso. O porta-voz também disse que não há indicação de que os três objetos estejam ligados ao programa de balões espiões da China.

A Casa Branca diz, porém, não ter identificado a origem desses novos artefatos. Nenhum grupo, país ou indivíduo reivindicou autoria dos objetos até agora, ainda segundo Washington. 

Segundo Washington, o primeiro balão avistado no espaço aéreo americano tinha origem chinesa. Ele foi derrubado sobre o mar no estado da Carolina do Sul.

Membros do FBI, o serviço de investigação da polícia, já começaram a analisar e investigar os restos do balão.

A análise será possível após novos restos do balão – entre eles sensores – terem sido recuperados na segunda-feira (13), segundo anunciou a Casa Branca.

Falha na derrubada

O primeiro dos dois mísseis disparados de um caça F-16 contra um objeto não identificado sobre o Lago Huron no domingo errou o objeto, mas caiu inofensivamente na água, disse o principal general dos EUA, Mark Milley, nesta terça-feira (14).

“Nós certamente rastreamos isso até o fim”, disse Milley a repórteres em uma coletiva de imprensa em Bruxelas.

G1