O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB), que segue em São Paulo em tratamento contra as inflamações decorrentes da covid-19, está tendo a sedação gradualmente reduzida pela equipe médica, informou o boletim médico sobre o estado de saúde do emedebista divulgado nesta terça-feira (8).
Maguito segue em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), traqueostomizado, intubado e fazendo diálise. Mas nos últimos dias o prefeito eleito vem registrando avanços em sua recuperação que têm aumentado o otimismo sobre sua plena recuperação. No domingo, os médicos retiraram o emedebista do suporte de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO).
A ECMO nada mais é do que um pulmão e um coração artificiais, uma máquina que assume as funções desses dois órgãos vitais para que os infectologistas possam se dedicar à redução da inflamação provocada pela covid-19 no paciente. Maguito estava ligado à ECMO desde 17 de dezembro, dois dias após ã realização do primeiro turno das eleições.
Ex-governador, ex-senador e ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito foi lançando em agosto pelo MDB à sucessão do prefeito Iris Rezende. Em meados de outubro, já durante a campanha eleitoral, foi diagnosticado com covid-19. No dia 22, a pouco menos de um mês antes do primeiro turno, marcado para 15 de novembro, o prefeitável foi internado.
A entrada no hospital foi em Goiânia, no Órion, no Setor Marista. Cinco dias depois, em 27 de outubro, o infectologista do candidato, Marcelo Rabahy, que também é genro de Maguito, recomendou à família que o encaminhasse para São Paulo. Após a transferência, Maguito foi intubado e chegou a ser extubado dias antes do primeiro turno. No dia da eleição, ele teve uma piora em seu quadro de saúde. No dia 17 de dezembro, os médicos decidiram, então, usar o suporte de ECMO.