O Twitter removeu nesta quarta-feira (4) uma conta que publicou um vídeo considerado falso pelas autoridades de Virgínia.

O material mostrava um homem colocando fogo em um saco plástico cheio de papéis que seriam supostas cédulas eleitorais, “todas para o Trump”.

O tuíte foi compartilhado por Eric Trump, um dos filhos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tenta a reeleição. Em sua publicação, ele escreveu: “80 cédulas para Trump queimando”.

As autoridades locais disseram que os papéis eram amostras de cédulas, pois não possuem o código de barras que identifica as cédulas oficiais, e que uma investigação foi aberta.

A publicação de Eric Trump continua no ar, mas as imagens não podem ser vistas porque a rede social suspendeu a conta que publicou o vídeo.

A administração da cidade de Virgínia Beach, onde o incidente teria acontecido, respondeu ao tuíte do filho do presidente dos EUA afirmando que “eram amostras de cédulas”, com um link para um comunicado.

Interação entre a cidade de Virgínia Beach e Eric Trump. — Foto: Reprodução
Interação entre a cidade de Virgínia Beach e Eric Trump. — Foto: Reprodução

O mesmo vídeo também foi compartilhado por páginas no Facebook, e receberam um selo de “conteúdo falso” checado por veículos independentes, mas não foi removido.

Selos nas redes sociais

Desde a madrugada de quarta-feira, Twitter e Facebook têm incluído selos em publicações sobre as eleições americanas, indicando que os votos ainda estão sendo contados e as autoridades não declararam um vencedor.

Donald Trump teve um alerta adicionado a uma série de posts no Twitter, indicando que “alguns ou todos os conteúdos compartilhados neste tuíte são contestáveis e podem ter informações incorretas sobre como participar de uma eleição ou de outro processo cívico.”

No Facebook, um selo com o aviso de que os votos ainda estão sendo apurados aparece em todas as publicações de Trump e de seu opositor, o democrata Joe Biden. “Os votos estão sendo apurados. A projeção do vencedor da eleição presidencial dos EUA de 2020 ainda não foi feita”, diz o texto, que leva para uma página de central de informações sobre o pleito.

G1