Os servidores da rede municipal de Educação entraram em greve em Goiânia, nesta segunda-feira (2). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), entraram em greve os trabalhadores administrativos das unidades. Pelo menos um Cmei está fechado e outros estão com horários reduzidos (veja abaixo).

Ainda segundo o sindicato, entre os servidores que entraram em greve estão os que atuam na limpeza, os porteiros, as merendeiras, auxiliar de secretaria e auxiliar de sala. O sindicato não soube informar se há escolas sem aula.

Ao g1, a Secretaria Municipal de Educação informou a gestão municipal trabalha para garantir atendimento aos estudantes de Goiânia e segue dialogando com os servidores administrativos (veja posicionamento completo ao final da reportagem).

Devido a greve, pais reclamaram de redução no atendimento as unidades de ensino informaram que estão trabalhando apenas com os funcionários contratados, e não com os funcionários administrativos efetivos. À TV Anhanguera, o Cmei José Alves Batista, no Setor Crimeia Leste, confirmou que as 200 crianças que ficam em período integral no local, cerca de 40 estão tendo atendimento em meio período.

Já no Cmei Padre Vitalis, no Setor Mansões Pereira, as 110 crianças que ficam no local em período integral foram recebidas pela manhã, mas devem ser dispensadas no período da tarde.

No Cmei Drª Elizabeth Pinto Ribeiro, no Setor Parque Amazônia, onde cerca de 100 crianças são atendidas, não há atividades, uma vez que todos os funcionários aderiram à greve.

Nota da Prefeitura de Goiânia na íntegra:
“A gestão municipal trabalha para garantir atendimento aos estudantes de Goiânia e segue dialogando com os servidores administrativos.

A prioridade, neste cenário, é garantir que as famílias não sejam prejudicadas. O remanejamento legal de servidores operacionais, quando necessário, para ocupações operacionais em escolas e Cmeis contribui com a garantia do direito essencial à educação.

Além de atrasar o ano letivo, a paralisação pode interferir no processo de ensino-aprendizagem no momento em que os estudantes estão recuperando as aprendizagens perdidas na pandemia.

Propostas apresentadas pela categoria estão sendo avaliadas com responsabilidade fiscal, uma vez que Goiânia, assim como todos os municípios brasileiros, apresentou queda de repasses federais.”

G1 Goiás