Centenas de estudantes marcharam no centro de Minsk, capital de Belarus, nesta terça-feira (1º) — mais um dia de protestos contra o presidente Alexander Lukashenko, acusado de fraudar eleições para se manter no poder.

A polícia prendeu ao menos 62 pessoas, incluindo oito jornalistas, informou o grupo ativista Viasna. Segundo a associação, alguns dos manifestantes detidos foram agredidos por policiais.

Assim como em outros atos, os universitários levavam bandeiras em branco-vermelho-branco, adotada oficialmente pelo país entre 1991 e 1995 e símbolo da oposição a Lukashenko. Eles também gritavam palavras de ordem contra o regime e pediam a soltura de presos políticos.

Tumulto entre policiais e manifestantes em Minsk, Belarus, durante protesto nesta terça-feira (1º) — Foto: Tut.By via AP

Tumulto entre policiais e manifestantes em Minsk, Belarus, durante protesto nesta terça-feira (1º) — Foto: Tut.By via AP

Manifestantes dão as mãos em protesto contra regime de Alexander Lukashenko em Belarus, nesta terça-feira (1º) — Foto: Tut.By via AP

Manifestantes dão as mãos em protesto contra regime de Alexander Lukashenko em Belarus, nesta terça-feira (1º) — Foto: Tut.By via AP

Belarus vive uma onda de protestos desde 9 de agosto, quando as eleições presidenciais cercadas de suspeitas deram a Lukashenko um novo mandato com 80% dos votos. Aliado de Vladimir Putin, presidente da Rússia, ele está no poder da ex-república soviética desde 1994.

A continuidade dos protestos e a pressão da União Europeia, que pretende impor mais sanções ao regime, preocupam Lukashenko. Nesta terça, dezenas de manifestantes protestaram do lado de fora de uma fábrica em Minsk e pediam o início de uma greve — indicativo de que a pressão pela saída do presidente deve continuar.

G1