Até o momento, há 73 registros de infectados pelo novo coronavírus, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Trindade registrou seu primeiro paciente confirmado da Covid-19 nesta quarta, 1. No Estado, há 2.333 casos suspeitos em investigação. Outros 845 já foram descartados. A pasta não divulgou o número de pacientes curados.

Os casos  confirmados da doença estão espalhados da seguinte forma: Águas Lindas de Goiás (1), Anápolis (4), Aparecida de Goiânia (2), Caldas Novas (1), Campestre (1), Catalão (1), Cidade Ocidental (1), Goianésia (1), Goiânia (42), Itumbiara (2), Jataí (2), Luziânia (1)*, Paranaiguara (1), Rio Verde (7), Silvânia (1), Trindade (1) e Valparaíso de Goiás (4).

Não há novas mortes confirmadas pela doença no Estado. No entanto, sete óbitos estão em investigação. Sendo eles (1) em Araçu, (4) Goiânia, (1) em Mineiros e (1) em Valparaíso de Goiás. Já foram descartados 2 óbitos, sendo (1) em Águas Lindas de Goiás e (1) em Senador Canedo. Em Goiás, a única morte registrada pela doença foi de uma senhora de 66 anos, de Luziânia. Já o marido da mulher, um idoso de 72 anos que estava internado no HCamp com suspeita de coronavírus, recebeu alta na manhã de hoje. O diagnóstico ainda não ficou pronto.

Brasil

Em todo o país, os casos chegaram a 6.836 e 241 mortes, segundo boletim do MS na tarde desta quarta-feira, 1. A taxa de letalidade no Brasil é de 3,5. Durante a coletiva, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, garantiu que não há falta de abastecimento em nenhum dos estados brasileiros. De acordo com ela, o vídeo divulgado da Ceasa de Belo Horizonte sem mercadorias não reflete a realidade, pois pegou o local enquanto era realizada uma faxina.

“O Ministério está muito preocupado com o estoque de insumos médicos”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta sobre um possível colapso do sistema de saúde a partir do dia 21 de abril. Para ele, é necessário continuar com as medidas de isolamento e não “maneirar”.

Preocupado com uma possível crise de abastecimento de máscaras, luvas e demais EPIs, ele questiona a forma como a sociedade se organizou em relação ao consumo de insumos médicos. “Vamos diminuir, lentidão para que a gente consuma o mínimo possível. Máscaras de pano para comunitários funciona muito bem como barreira. Lave com hipoclorito, água sanitária. Seque. Tenha quatro ou cinco e reaproveite. Vamos ter que criar as nossas armas, que serão aquelas que tivermos”, instruiu.

Fonte: Jornal Opção