Miguel e Alice são os nomes de bebês mais registrados na última década em cartórios de Goiás

Os cartórios de Goiás divulgaram os nomes de bebês mais registrados nos últimos dez anos. Segundo a relação dos dados de 2010 a 2020, nas 289 unidades de Registro Civil os nomes Miguel e Alice foram os mais usados para menino e menina. Em 2020, Miguel continuou liderando como o nome mais usado, seguido de Heitor e Helena (veja os rankings abaixo).

A lista foi divulgada na terça-feira (29), pela Central Nacional de Informações do Registro Civil – plataforma eletrônica com os números de cartórios de todo o país, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen/Brasil).

Segundo a associação, nos últimos dez anos, Miguel teve 10.677 registros, seguido de Arthur, com 9.647, que foram os nomes mais escolhidos em Goiás. Já Alice foi o nome feminino mais escolhido pelos pais nos últimos 10 anos, com 6.848 registros. O segundo nome de menina mais usado foi Maria Eduarda, com 6.462 documentos feitos.

Uma das “mães de Miguel”, é a pedagoga Joyce Borges de Souza Almeida, de 34 anos, que, há oito anos, deu a luz a Miguel Henrique Borges. Ela conta que queria um nome que fosse curto e “fácil de falar”. Ainda quando estava escolhendo as opções, ela também pensou em Heitor, que também está na lista de nomes mais usados.

Joyce Borges de Souza Almeida ao lado do filho Miguel Henrique Borges de Almeira, em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Joyce Borges de Souza Almeida

“Eu queria um nome que fosse simples, curto e fácil de falar. Quando eu fui pesquisar o significado, eu gostei mais ainda, porque somos cristãos e o nome ‘Miguel’ tem origem hebraica, e significa ‘Quem é como Deus’. Então, eu uni o útil ao agradável com um nome simples, fácil, e que tem o peso da representação bíblica”, disse.

Entre os nomes mais usados em Goiás para meninas em 2020, está Valentina, com 491 registros. Uma destas bebês é a filha da jornalista Jackeline Osório, que nasceu no dia 24 de fevereiro deste ano. Jackeline conta que ela e o marido escolheram o nome por ser forte e meigo, ao mesmo tempo.

“Quando comecei a namorar, coincidentemente, tanto meu namorado (atual marido) quanto eu gostávamos do nome Valentina. Não queríamos nome curto, mas um nome que mostrasse força e fosse meigo ao mesmo tempo”, disse.

Jackeline Osório ao lado da filha Valentina, em Goiânia, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Jackeline Osório

Jackeline contou ainda que, ao escolher o nome, se lembrou de uma das cosmonautas mais famosas da história, que se chamava Valentina Tereshkova. A cosmonauta circulou o planeta 48 vezes em junho de 1963, aos 26 anos de idade.

“Duas das cosmonautas mais famosas da história se chamavam Valentina. Elas disputaram para ir ao espaço pela primeira vez, em 1963. Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a ir para o espaço e a única até hoje a ter subido absolutamente sozinha. Gostamos da força e história dela”, contou.