Imagine de 2010 pra cá, a quantidade de celulares legais que já não vimos e testamos. Mas existem algumas linhas e modelos que fazem falta, exatamente porque “deixaram” de existir. Para alimentar esse sentimento saudosista, trouxemos uma lista com algumas linhas de smartphones que fizeram sucesso, mas hoje não existem mais.
Linha Lumia
A linha Lumia de smartphones foi icônica. O primeiro deles foi o Nokia Lumia 800, que chegou em 2011 antes mesmo da Microsoft comprar a Nokia, em 2013. No entanto, ele rodava o Windows Phone 7 e tinha um visual bem legal. Vários modelos da linha Lumia tiveram destaque: o Lumia 1020 (2013), por exemplo, era focado em câmeras, assim como o Lumia 950 e 950 XL em 2015.
Uma série de coisas deram errado na linha Lumia de smartphones. Poucos desenvolvedores lançaram aplicativos para a plataforma, e a competição entre Google e Microsoft deixou alguns serviços como o YouTube de fora.
A opção mais viável era apelar para desenvolvedores terceiros para ter um app do Instagram, por exemplo. Além disso, a competição com o Android e a Apple não acabou muito bem.
Nokia Lumia 800
Smartphones modulares
Ao longo do tempo, também conhecemos alguns celulares modulares. A ideia era melhorar alguma parte do próprio dispositivo de uma forma fácil, em casa. Esse é o caso do Projeto Ara, do Google. Ele foi anunciado em 2013, com data de lançamento prevista para 2015, e depois 2017. No entanto, antes disso, a empresa descontinuou o projeto.
O LG G5 também tentou ser uma opção modular no mercado. Ele foi anunciado em 2016 e chegou ao Brasil custando R$ 3.499, mas foi a versão “SE” que apareceu aqui.
Você precisava puxar a parte inferior, com a bateria, e substituir por um módulo como o Cam Plus, de câmera, ou o Hi-Fi Plus, de som. Mas isso não era prático e desligava o celular. O preço dos módulos, aqui, foi de R$ 649 e R$ 1.299.
Já em 2016, a Motorola lançou linha Moto Z em 2016 e os Moto Snaps, acessórios modulares. Diferente do G5, só era necessário encostar o módulo na traseira e um conector especial fazia a ligação entre eles.
Os Snaps foram legais e compatíveis com toda a geração do Moto Z. Mas a quantidade de opções foi limitada, e por aqui eles chegaram custando de R$ 99 (capinha) até R$ 1.499.
Projeto Ara, do Google
Galaxy J e Galaxy Pocket
Quem não se lembra do Galaxy Pocket, hein? Ele foi lançado em 2012 e tinha uma tela de 2,8 polegadas com incríveis 320 x 240p de resolução. O peso? 97.2 gramas.
Ele rodava Android 2.3.6 (Gingerbread), da época que o sistema operacional só tinha nome de doce, além da TouchWiz. O Pocket tinha 4 GB de armazenamento e aceitava microSD de até 32 GB. O celular ainda trazia câmera de 2 MP e 1.200 mAh de bateria. Tudo isso por R$ 320, na época.
Outra linha da Samsung que marcou o brasileiro foi a Galaxy J. O J1 chegou em 2015 por R$ 679, e dali pra frente foi uma avalanche de celular. A linha ganhou variantes Duo, Duos, Neo, Prime, Metal e Pro. Modelos como o J2 Prime, J7 Metal ou J8 foram bem populares.
A linha, que já teve 47,5 milhões de unidades vendidas na América Latina em um ano, foi substituída em 2019 pela linha Galaxy A. O estranho é que neste ano o Galaxy J2 Core foi lançado na Índia. É uma versão repaginada do modelo de 2018, mas com Android Go.
Galaxy J7, um dos queridinhos da Samsung
Smartphones gamers com botão (N-Gage, Xperia Play)
Atualmente até podemos ter smartphones gamers muito bons, como o ROG Phone II, Razer Phone 2 e o Xiaomi Blackshark 2. Mas houve uma época em que alguns smartphones gamers tinha botões de verdade, como num joystick.
O N-Gage, da Nokia, era o sonho de quase todo gamer em 2003. Ele parecia um pouquinho o Game Boy Advance, da Nintendo, porém com tela de 2,1 polegadas.
O híbrido de smartphone com videogame portátil vendeu 3 milhões de unidades, mas eram esperadas 6 milhões. Aqui no Brasil, ele custava R$ 1.700 já nessa época.
Outro modelo legal foi o Xperia Play, lançado em 2011 por R$ 1.800. Ele foi considerado o “PlayStation Phone” e até tinha certificado da Sony. Os seus botões até lembravam o PlayStation comum.
Com o Xperia Play, a Sony Ericsson colocou no mercado um celular bem avançado. Naquela época, inclusive, existiam jogos bem legais como Dead Space, Battlefield 2, NFS Shift e Pursuit. Uma pena que não foi tão pra frente.
Nokia N-Gage
Bonus round
Também é válido citar a linha Walkman, da Sony Ericsson, com o W300i, W810i, W580i. Tem também a Blackberry, que não só os smartphones, mas também a companhia, enfrentam os famosos dias de luta e dias de glória.
Vale lembrar que algumas dessas marcas já não atuam mais no mercado de smartphones. Ou seja: não só as suas linhas “morreram”, como elas também deixaram de disponibilizar aparelhos. Além disso, as empresas estão nessa onda de ressuscitar alguns modelos, como a Motorola com o Razr. Então, se algum desses celulares da lista acabar “voltando” ao mercado com uma repaginada, também vai ser muito legal.
Bônus round RED Hydrogen Edition™: dos caras que fazem câmeras de cinema, saiu esse fail. No lugar de ser um ótimo smartphone para gravações, ele tinha um display holográfico, algo não muito prático. Nascido morto em 2017, morto de verdade em 2019
RED Hydrogen Edition