Da Agência Brasil – A reabertura gradual da economia aponta para uma lenta recuperação da geração de empregos no país. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em junho, o mercado formal de trabalho teve grande desaceleração na redução de vagas.
O saldo negativo em junho ficou em 10.984 vagas, bem menor que os estratosféricos 350.303 postos fechados em maio, já considerado o pico da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, que impôs brutal restrição da atividade econômica em diferentes períodos, entre março e junho, ao redor do País.
Segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, as demissões de empregos formais chegaram a 906.444 e as admissões a 895.460, em junho. Com isso, que divulgou os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
A secretaria destaca que, em junho, “o mercado formal de trabalho apresentou melhora em relação a maio. Junho teve 16% menos desligamentos (166.799) e 24% mais admissões (172.520) do que maio”.
No primeiro semestre, o saldo do emprego formal ficou negativo em 1.198.363, resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos.
A quantidade total de vínculos ativos com carteira assinada ficou em 37.611.260. O salário médio de admissão em junho foi de R$ 1.696,92.
O secretário Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou que os dados mostram “uma reação clara do mercado de trabalho”, com retomada da economia. “Posso trazer indícios claros que já iniciamos a retomada. A retomada do mercado de trabalho é muito forte, expressiva. Temos meios para surpreender o mundo, como o nosso ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito”, afirmou.