O projeto enviado pela governadoria que propõe aumento de 12,84% para vencimentos dos cargos de professor PI e PII do quadro permanente e professor assistente, ambos do magistério público estadual, foi a plenário na tarde desta terça-feira, 24. No entanto não chegou a ser votado pelos deputados e deve ficar para a próxima sessão plenária.
Amauri Ribeiro (Patriota), que é da base do governador Ronaldo Caiado (DEM), se posicionaou contra a matéria por considerar que nem todos os professores foram contemplados pelo aumento.
Helio de Sousa (PSDB) afirmou que o governo passado errou ao acabar com a titularidade dos profissionais da educação. “Cometemos um crime quando fizemos isso. Justamente porque o governo não queria dar um aumento generalizado a servidores públicos”, disse.
O líder do governo na Assembleia, deputado estadual Bruno Peixoto (MDB), defendeu o projeto de lei que reajusta os salários de professores da rede estadual de ensino nas categorias P1 e P2. Para ele refere-se às categorias que recebiam abaixo do piso nacional.
O deputado enfatizou que com a aprovação da matéria, o governo estará cumprindo a legislação federal, aumentando assim o salário dos professores para o piso nacional.
“Quero dizer aos deputados que votaram contra essa proposta, de autoria da governadoria, que não há congelamento da carreira. Destaco ainda que o parlamentar que for contra a matéria na segunda votação vai deixar muito claro que os professores das categorias P1 e P2 não merecem o aumento”, ressaltou.
Segundo a governadoria, a proposta visa igualar os salários dos servidores da educação em Goiás que ganhavam abaixo do piso.
Ao todo, 9.836 profissionais da educação em Goiás, entre ativos e inativos, seriam beneficiados com o reajuste. O impacto orçamentário e financeiro da implementação do piso salarial profissional para os profissionais do magistério, referente ao exercício de 2020, será de R$ 53.613.580,92 (cinquenta e três milhões, seiscentos e treze mil, quinhentos e oitenta reais e noventa e dois centavos).
As despesas decorrentes dessa lei serão custeadas com recursos do Orçamento-Geral do Estado.
Jornal Opção