Na Espanha, a expressão El Clasico (O Clássico) costuma ser sinônimo de grandeza. O jogo, entre Barcelona e Real Madrid, neste sábado (24) e que foi transferido para o incomum horário de 16h local (11h, no horário de Brasília) para satisfazer os mercados globais de televisão, provavelmente ainda é a partida de futebol de clubes com maior audiência.
Porém, um olhar para Barcelona e Real Madrid no momento desperta dúvidas sobre o futuro das duas equipes.
Nenhum dos dois times tem impressionado muito ultimamente, pois os dois perderam seus últimos jogos no Campeonato Espanhol para oponentes humildes, o que faz com que haja pessoas que questionem se este será o clássico menos qualificado em muito tempo.
O craque argentino Lionel Messi, principal estrela do Barça, passou a pré-temporada inteira tentando rescindir seu contrato com o clube sem sucesso. Assim, parece cada vez mais provável que este será o último jogo do atacante em casa contra o Real no Campeonato Espanhol, a menos que ocorra uma grade mudança de opinião.
É verdade que parece injusto que um jogador que deu tanta alegria ao time ao longo dos anos jogue seu último clássico no Camp Nou sem a presença de público, e em uma disputa contra aquele que pode ser o Real mais frágil de sua carreira e defendendo um Barcelona nada memorável.
Porém, a maior dúvida para o Barça deve ser o que o clube fará quando seu capitão finalmente partir.
Trata-se de um reflexo do estado para o qual os dois clubes regrediram, que está muito distante do auge do confronto há uma década, quando o espanhol Pep Guardiola e o português José Mourinho estavam frente a frente.
Agência Brasil