Cerimônia reuniu, além das 400 pessoas que disseram ‘sim’, familiares, amigos e representantes do judiciário.

Um casamento comunitário com 200 casais marcou a noite de quinta-feira (23), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Foram 400 “sim”. Para muitos, a realização de um sonho e o fim da espera de décadas para oficializar a união.

A celebração gratuita aconteceu em uma faculdade no bairro Jardim Esmeraldas. Entre os casais estavam a doméstica Luana Pereira Ferreira, 28 anos, e o pedreiro Aiclo de Sousa, 29 anos, que se conhecem desde a adolescência. A filha deles de 2 anos e 11 meses foi dama de honra.

“O sonho da nossa vida era nos casar. A gente luta há 10 anos para isso”, contou Aiclo.

Além dos casais, parentes e amigos, representantes do judiciário estiveram presentes. A cerimônia foi um pedido do juiz Héber Carlos de Oliveira, diretor do Foro de Aparecida.

O corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Kisleu Dias Maciel Filho, também esteve presente e ressaltou o alcance social do evento. “A meu ver, é uma forma plena de exercício da cidadania”, disse.

A celebração foi conduzida pela juíza de paz, Cássia Roberta Silva de Araújo. Segundo ela, são realizados, por ano, em média, cerca de 3,5 mil casamentos. Em Aparecida, esta foi a 17ª edição.

A certidão de casamento foi emitida na hora pelo Cartório de Registro Civil Bruno Quintiliano. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, toda a cerimônia civil é feita sem qualquer cobrança de taxa ou serviço.

Para que aconteça o casamento comunitário é necessária a autorização da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás (CGJGO).

A autorização para a realização do evento seguiu o Provimento 28, de 8 de agosto de 2018, que regulamenta a realização dos casamentos comunitários para os casais que não dispõem dos recursos financeiros necessários para bancar a cerimônia.

Fonte: G1 Goiás