Buscas continuam hoje com a participação de mais de 100 militares.

Subiu para onze o número de mortes no desabamento de dois edifícios na comunidade da  Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. Na manhã de hoje (15) às 10h30 foi retirado mais um corpo dos escombros dos dois prédios que desabaram na sexta-feira na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio de Janeiro. As equipes de busca não confirmaram se era homem ou mulher.

Com isso sobe para 11 o número de mortos na tragédia e 13 pessoas estão desaparecidas. Dos oito sobreviventes, quatro permanecem internados, sendo três do  Hospital Miguel Couto e uma mulher no Lourenço Jorge. Ela está em estado grave. Outras duas pessoas que foram resgatadas com vida não resistiriam aos ferimentos e morreram no hospital.

Antes das 9h houve troca de turno nas equipes de busca. O local do desabamento, que é a última rua do condomínio Figueiras do Itanhangá, permanece parcialmente interditado. Um total de 13 prédios foram interditados e os moradores só podem entrar por poucos minutos, para retirar alguns pertences. Segundo moradores, a Defesa Civil os informou que a área ficará interditada enquanto os trabalhos de busca estiveram acontecendo.

A operação de resgate segue hoje com a participação de mais de 100 militares, cães farejadores, drone, helicópteros, ambulâncias e veículos de recolhimento de corpos. O trabalho, que entrou hoje no quarto dia, começou logo após o desabamento e segue ininterruptamente desde o início da manhã de sexta-feira (12).

Ontem, o pastor Cláudio Rodrigues, de 40 anos, foi a primeira vítima do desabamento dos prédios na Muzema a ser enterrada. O enterro foi à tarde, no Cemitério do Pechincha, na região de Jacarepaguá, também na zona oeste.

Rodrigues morava com a mulher e a filha, e os três estavam no apartamento na hora do acidente. A esposa, Adilma Rodrigues, de 35 anos, segue internada em estado grave no Hospital Lourenço Jorge. A filha,  Clara Rodrigues, de 10 anos, também ficou ferida, mas já teve alta e passa bem.

Fonte: Agência Brasil