Segundo departamento, enquanto não há posicionamento, deve ser utilizada resolução do Contran.

Os patinetes elétricos que desembarcaram em Goiânia, no dia 22 de março, no setor Marista e Bueno, já estão em Brasília há três meses. Porém, lá os equipamentos caíram no radar do Departamento de Trânsito (Detran) local, que acusou que sua circulação não é regulamentada.

No Distrito Federal, os equipamentos circulam entre carros, ônibus e caminhões, nas ruas, e entre pedestres, nas calçadas. Por aqui, segundo secretário de Planejamento Urbano, Henrique Alves, na época do lançamento, os patinetes não poderiam ser utilizados nas vias, somente em ciclovias e ciclo rotas (até 20km/h) e nas calçadas, até 6 km/h.

Regulamentação

Em nota, o Detran-GO afirmou que já existem previsões de reuniões para discutir sobre a possibilidade de regulamentação do patinete elétrico com a Prefeitura. “Enquanto não ocorre, segue conforme resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran)”.

Esta está inserida no artigo 2º da Resolução 465/2013 do órgão, “que estabelece a equiparação dos veículos ciclo-elétrico, aos ciclomotores e os equipamentos obrigatórios para condução nas vias públicas abertas à circulação. Segundo as normas, a circulação desses veículos é permitida ‘somente em áreas de pedestres, ciclovias e ciclo faixas’”.

Ainda conforme a letra da Lei, é preciso “respeitar a velocidade máxima de 6 km/h em áreas de circulação de pedestres; velocidade máxima de 20 km/h em ciclovias e ciclo faixas; e uso de indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna dianteira, traseira e lateral incorporados ao equipamento”.

Recomendações

Existe, ainda, uma cobertura de seguro em caso de acidentes. Mas a empresa responsável pelos patinetes recomenda um usuário por vez e o uso constante de capacete. Os patinetes elétricos, disponibilizados pelo aplicativo Grin, para Android e iOS, oferecem dez minutos de passeio gratuito e, após o experimento, R$ 3 para o desbloqueio e primeiro minuto, mais R$ 0,50 por minuto seguinte.

Os patinetes

Um novo modelo de transporte começou a circular nas ciclovias de Goiânia. Assim como as bicicletas compartilhas, agora os moradores dos setores Marista e Bueno poderão andar de patinetes elétricos alugados por um aplicativo.  

Desde o dia 22 de março, moradores podem contar com o novo modelo de transporte compartilhado. Os patinetes elétricos espalhados pelos dois bairros funcionam a partir de solicitação por aplicativo.

Para alugar um dos aparelhos é necessário registrar o cartão de crédito no aplicativo, que cobra R$ 3 para o desbloqueio e primeiro minuto de uso e mais R$ 0,50 por minuto. Apesar do preço elevado quem testou o aplicativo diz ter gostado. Everton Silva, que estava em sua segunda viagem, diz que não encontrou dificuldades na operação e classificou a experiência como “divertida”.

Uma das características que agradou o público foi a quantidade de pontos disponíveis para solicitar e também deixar os patinetes. Não existem pontos físicos, o usuário precisa deixar em uma das estações virtuais informadas no aplicativo, são locais próximos a comércios e locais com grande fluxo de pessoas.

Entre as recomendações da empresa estão o uso de capacete, permanecer nas ciclovias e ciclofaixas, apenas uma pessoa por vez no veículo, que as duas mãos estejam sempre no guidão e os dois pés na prancha. Contudo, há seguro para os usuários em caso de acidente.

Fonte: Jornal Opção