A Amazon voltou a pediu a um juiz dos Estados Unidos que suspenda um contrato de computação em nuvem de US$ 10 bilhões de dólares do Pentágono que foi vencido pela Microsoft. A companhia havia feito uma solicitação parecida no início do ano.
A iniciativa aconteceu após o Departamento de Defesa afirmar em setembro que uma reavaliação determinou que a proposta da Microsoft ainda representava o melhor valor para o governo.
Na época do início da licitação, a Amazon era considerada a favorita para levar o projeto, chamado de Infraestrutura de Defesa Corporativa Conjunta (JEDI, na sigla em inglês), que faz parte de uma modernização digital mais ampla do Pentágono.
Um objetivo do JEDI é oferecer aos militares melhor acesso aos dados e à nuvem a partir de zonas de guerra e outros locais remotos.
A Amazon Web Services (AWS) disse em documento de 23 de outubro que a decisão de conceder o contrato para a Microsoft deve “ser invalidada porque é produto de parcialidade sistemática, má-fé e influência indevida exercida pelo presidente Trump”, acrescentando que a decisão foi “falha e politicamente corrompida”.
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A Casa Branca não quis comentar, encaminhando perguntas ao Departamento de Justiça. O Pentágono não comentou imediatamente.
A Microsoft disse em comunicado na terça-feira (15) que autoridades responsáveis pelo contrato decidiram que, dadas as vantagens técnicas superiores e o valor geral, eles ofereceram a melhor solução.
A empresa acrescentou que “é hora de seguirmos em frente e colocar essa tecnologia nas mãos daqueles que precisam dela com urgência: as mulheres e os homens que protegem nossa nação”.
A AWS afirmou na terça (15) que, como resultado da revisão do Pentágono em setembro, “o diferencial de preços oscilou substancialmente, com a AWS agora (sendo) a oferta de menor preço por dezenas de milhões de dólares.”
A Amazon, que era vista como a principal candidata a ganhar o contrato, entrou com um processo em novembro de 2019 depois que o contrato foi concedido à Microsoft. Trump ridicularizou publicamente o chefe da Amazon, Jeff Bezos, e repetidamente criticou a empresa.
G1